Litoral Norte

Empresário de Imbé é indiciado por exploração sexual e pornografia infantil; mães eram aliciadas para que ele abusasse sexualmente das filhas

Empresário de Imbé é indiciado por exploração sexual e pornografia infantil; mães eram aliciadas para que ele abusasse sexualmente das filhas

Fotos: Polícia Civil / Divulgação

A Polícia Civil indiciou no fim da semana passada um homem suspeito de atuar no aliciamento de mulheres para abusar sexualmente das filhas delas. Jelson Silva da Rosa, 41 anos, responde por estupro de vulnerável, exploração sexual e armazenamento de imagens de sexo envolvendo crianças e adolescentes. Ele, que é um empresário da cidade de Imbé, no Litoral Norte, está preso desde o mês passado.


Quatro das mães que estariam envolvidas no esquema foram indiciadas no mês passado. Pelo menos outras seis estão sendo investigadas. Segundo inquérito da 1ª Delegacia de Polícia da Criança e do Adolescente de Porto Alegre, sete crianças, incluindo bebês, e adolescentes teriam sido abusadas sexualmente com o consentimento das mães.


O aliciamento acontecia quando o homem se aproximava das mulheres em ONGs e instituições de amparo com a promessa de pagamentos e presentes em troca dos abusos sexuais envolvendo as crianças e adolescentes. Segundo a delegada responsável pelos indiciamentos Camila Defaveri, em entrevista à GZH,as provas recebidas e analisadas pelos peritos criminais confirmam todos os elementos do esquema.


— Ele fazia uso de sua condição econômica estável para praticar os abusos sexuais, tendo criado uma espécie de "tabela de preços" a serem pagos pelo tipo de permissão que as mães aliciadas concedessem para que cometessem os atos propostos com crianças e adolescentes — afirma a delegada.


A investigação identificou o envolvimento de um site de pornografia infantil e uma empresa de tecnologia da informação no esquema criminoso. Além de acessórios possivelmente utilizados em práticas sexuais, também foram recolhidos medicamentos de venda controlada, que podem ter sido utilizados para dopar as vítimas.


— Ele fazia a busca ativa por acompanhantes e garotas de programa em sites de relacionamento adulto. Combinava encontros somente com mulheres com filhas. Pedia que elas levassem as crianças e as recebia com mimos. Nos encontros, revelava suas reais intenções — relata a delegada.

 

A primeira mãe indiciada foi presa dia 27 de abril em Porto Alegre. Em maio, houve as prisões de outras mulheres em Alvorada e Cachoeirinha. Até mesmo duas bebês, de 1 e 2 anos, teriam sido incluídas no esquema criminoso. Ao todo, foram concluídos seis inquéritos pela delegada Camila.

Os nomes das mulheres presas não foram divulgados para preservar a identidade das vítimas. Todas as crianças e adolescentes passaram por perícias, incluindo psicológicas, e foram encaminhadas para abrigos de proteção.

Considerado perigoso e com grande poder de dissimulação, a prisão preventiva do suspeito segue mantida. Segundo a defesa do empresário, ele nega a autoria dos fatos.


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